Ando em paz.
Penso em paz.
Ajo em paz.
Calo-me em paz.
Sei que jaz a guerra tola.
Que de uma papoula expande o pensamento,
Para não ter que jorrar lágrimas à toa
no solo infértil, como um sangramento
Tenho os joelhos no chão
Até quando vôo alto por céus desconhecidos
Caminho em forma de devoção
Manifestando meus sentimentos agradecidos
Peço a Ti a libertação
De tudo e de quem me acorrenta
Vejo em Teus olhos a força do Leão
E com seu rugir o inimigo se afugenta.
Nem sabe a ciência, a sustentação da fé
Em meio ao infinito diz ver Tua vigília
No exercício da vida não imagina como é
Não se preocupa com a cura de Emília
Quando sem recheio o bolso de Bernabé
Morte em paz, aguardando a reunião da família
Rezo em paz
Peço em paz
Agradeço em paz
A benção!
quinta-feira, 22 de maio de 2008
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2 comentários:
Escreva, seu moço, que suas palavras têm o poder de construir pontes e levar pra longe toda a tristeza.
Beijosss
Ju
Olha eu aqui!
Lendo suas coisas, que por sinal, são muito boas!
Adorei o poema sobre o amor e o sol... comparação sensível e astuta...
E acredita que já conhecia o texto do senhor na fila? Só não me lembro onde li!
Um beijo pra ti e parabéns!
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