terça-feira, 18 de agosto de 2009

Leros e projetos

Como não sei prever aquém dos segundos futuros
Jamais teria em família a saudade de tempos de outrora
Nem distantes assim. Mas, já nostálgicos.

Sinto falta dos leros, dos assuntos sem importância
A desimportância dos atos sem resultados impactantes
Na maioria das vezes, sem nenhum resultado mesmo
Além do simples lero mais lero é igual a sorrisos

Sem leros, vamos falando sério. Ou tentando.
Aquela seriedade de criança que acabou de se deitar
E que tem a certeza de que as brincadeiras precisam
De um breve repouso, para se esbaldar num longo
Dia de travessuras, quando se perde, novamente, a
Seriedade. E retoma os leros, que talvez volte a encontrar.
Quem sabe estão por ali, após uma leve cesta.

Desejo também os projetos. Sinto falta deles.
Saudade mínima daqueles que ficaram
No bolso da utopia.


A falta é dos projetos
Que ainda não se apresentaram. Que não vieram
Ao churrasco, nem se sentou para dividir uma
Gelada na mesa de bar. Junto a um gorduroso
Tira-gosto.


Tire a mesa.
Eles devem estar em outro bar.
Pendura aí pra mim!