Deus não me dá a imunidade. A ponto de deixar meu coração por minha conta, sob meu controle. Me deixa no pulsar desse romantismo chato que não pára de me ritmar. Cheguei a doma-lo. Até a situação se inverter. Sempre assim. Ai de mim se não fosse meus truques para levar à tona meus prazeres, para compensar possíveis sofrimentos.
Bossa Nova na alma, sofrimento na pele. Não há como fugir. Não há quilombos a vista. Apenas malfeitores tentando construir um mundo que nunca viram. Mulheres sugando um amor rarefeito. Castigando a si mesmas e escravizando os órfãos de sentimentos sãos. Sou o meu Zumbi, meu guerreiro. Ainda me libertarei dessas correntes arteriais que me prendem às feudais de olhos azuis.
Um comentário:
Meu preferido!
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