
Tenho como medalhão da sorte a minha família, amigos e minha fé intensa em Deus. E sigo acreditando nas palavras de Vinícius de Moraes, que afirmou ser a vida a “arte dos encontros”; apesar de tantos desencontros e perdições.
Não estou nem um pouco interessado em sentir saudade de tudo. No entanto, sinto falta de um contato. Era uma relação íntima e até telepática. Eu conseguia me expressar. Pôr para fora todos os anseios, desejos, aspirações amorosas, a volição pela madrugada e tudo mais que nascesse do ritmo regido pelo coração.
Estava sempre próximo ao meu peito, repousado sobre minhas pernas. Talvez, em 2009 eu possa retomar esse relacionamento. Deito na cama e fico olhando meu violão. Em silêncio. Dentro de uma capa preta. Louco pra sair da escuridão e sentir o meu toque, sob qualquer luz: sol, lâmpada, vela ou lua.