quinta-feira, 25 de junho de 2009

Desabrochar

Vivias triste,
Ignorando raios de sol.
Não mostrava vida nem banhada com a água divina
Em meio a toda dissonância
Queria notas em bemol

Diante do sorriso das crianças
não revelava suas cores
Escondia um mundo de peripécias
Estampando sua vida, agora, incolor

Quanta dor! Quanto rancor!

Não ouve reza que revertesse
tal momento. Tormento, amargura,
por falta de sincero sentimento
Nem Deus estava no caminho de
suas esperanças.

Uma ansiedade frustrada, como
nessas frases sem rimas
Descarto essa concordância textual,
para compreender a feminina
Não é qualquer água,
Nem qualquer carinho no regar,
É necessário amor para desabrochar
A flor mulher

Que lufada lasciva! Quanto fulgor!